Texto por AutoEsporte – Marca deixará de produzir esse tipo de propulsor na Europa até 2021. Objetivo é focar os investimentos nos elétricos para atingir os novos níveis de emissões da UE.
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A Honda anunciou que vai encerrar a comercialização de veículos com motores a diesel na Europa até 2021. A ação faz parte do projeto de eletrificação dos veículos no continente até 2025.
Outro motivo é que até o ano que vem, de acordo com metas da União Europeia, o nível de emissão de gás carbônico deve ser reduzido para 95 gramas de CO₂ por quilômetro (95g/km); atualmente o limite máximo é de 120,5g/km
Todos os carros novos vendidos na UE precisam estar dentro desta meta até 2021.
Atualmente na Europa apenas o HR-V e o Civic, tanto o hatch quanto o sedã, são equipados com motor diesel. O CR-V aposentou o diesel e deu lugar à versão híbrida na linha 2020.
No Salão de Frankfurt, que terminou no domingo (22/09), o grande destaque foi a apresentação da versão final de seu primeiro elétrico, o Honda E.
O conceito, que apareceu pela primeira vez no Salão de Frankfurt de 2017, fez tanto sucesso que a montadora decidiu não mudar praticamente nada do protótipo para a versão final.
Apresentado no Salão de São Paulo, o design ficou levemente mais arredondado, mas o estilo retrô, baseado no conceito Urban EV, permanece. Os faróis e as lanternas são arredondados, de iluminação 100% LED e ligados por uma faixa preto brilhante.
Tecnologia inédita em um compacto, os retrovisores foram trocados por câmeras de alta resolução, que transmitem a imagem em telas laterais de 6 polegadas fixadas no painel.
Embora modelos elétricos, como o Audi e-tron, já tenham adotado o recurso, a tecnologia é inédita nos compactos.
O estilo retrô foi inspirado na primeira geração do Civic, lançada como hatch em 1972. Dê uma olhada na foto do modelo antigo logo abaixo.
Serão duas motorizações do elétrico, com 136 cv e 154 cv, ambas com torque instantâneo de 32,1 kgfm — força de motor 2.0 turbo. A compacta bateria será a mesma nas duas configurações, de 35,5 kWh.
Na versão mais potente, a montadora promete a aceleração de 0 a 100 km/h em 8 segundos, tempo inferior ao de um Renault Sandero RS, por exemplo.
A autonomia máxima será de 220 km e a bateria poderá ser recarregada até 80% em 30 minutos em um sistema de recarga rápida.
Fonte original do texto: Revista AutoEsporte
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