Texto por Portal G1 – Fazer test drive, considerar equipamentos de segurança e a facilidade de revenda são pontos importantes. Como saber qual é a melhor opção entre carros dentro de uma mesma categoria, com tamanho, capacidade e motores semelhantes?
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O mercado de automóveis mudou nos últimos anos. Antigamente as categorias eram muito bem definidas: tínhamos os populares, os médios e os luxuosos. Hoje, por exemplo, se você pretende comprar um SUV, terá uma tarefa difícil pela frente.
Até porque, além da quantidade, existem modelos compactos vendidos como SUV, montadoras com 2 a 3 modelos muito próximos um do outro, os populares foram “perfumados” para ficar com cara de médios… é de pirar!
Então aqui vão algumas dicas para ajudar a tomar uma decisão.
Teste drive
É indispensável fazer o teste drive. As pessoas são diferentes e possuem expectativas diferentes, portanto, o carro que seu amigo ou amiga gostou pode não agradar você.
Peça que o vendedor explique todas as características antes do teste drive.
Durante o percurso, nada de papo: se concentre na dificuldade para entrar e sair, no conforto do banco, na facilidade para manobras. Passe por cima de buracos e procure sentir como a suspensão absorve as irregularidades. Preste atenção ainda à esportividade (resposta rápida ao volante e ao câmbio) ou se ele possui o conforto que você espera.
Consumo
O consumo de combustível é, sim, muito importante, mas a diferença entre modelos da mesma categoria não costuma ser grande. Não esqueça de que o consumo médio de combustível pode variar em até 30% de um motorista para outro.
Leve em conta a eficiência energética dos motores, de acordo com a etiqueta fixada no vidro (aquela igual à das geladeiras), mas considere as dicas a seguir.
Equipamentos e acessórios
Os equipamentos podem variar entre os modelos, mas eu valorizaria mais um carro com mais airbags (além dos 2 obrigatórios) e controle de tração e estabilidade. São itens de segurança muito bem-vindos. Quem já passou por um hospital não vê muita dificuldade em investir nisso.
Pense na revenda
Carro não é investimento, mas é patrimônio e quanto menos você perder na revenda, melhor. É preciso fazer uma pesquisa na internet sobre a aceitação desse modelo no mercado de usados.
Não permita que seu lado emocional tome conta da situação: pode ser a cor que você gosta, o design dos seus sonhos, mas, se você possui um gosto digamos “discutível”, vai ser difícil revendê-lo.
Seu carro novo pode quebrar…
A Nasa possui centenas de engenheiros e, mesmo assim, alguns foguetes explodem. Quero dizer que, por melhor que seja o carro, você tem que ter uma boa assistência técnica.
Ser bem atendido minimiza muito o desconforto de comprar um carro novo e ter que levá-lo a uma concessionária.
A disponibilidade de peças é outro ponto importante. Não estou falando de óleos, filtros ou pastilhas, que são peças comuns. Estou falando de um para-lama, porta, módulo, peças que podem deixar seu carro parado na concessionária por meses.
Garanto que algumas montadoras não vão bem por vários motivos, mas um deles é a falta de atenção com o pós-vendas. Uma boa pesquisa nos sites de reclamações mostrará o que te espera pela frente.
Preço
Deixei o preço por último de propósito. Algumas pessoas tem o mau hábito de procurar argumentos para justificar a compra de um produto inferior porque o preço é convidativo.
Se a carapuça serviu, não fique bravo: esse posicionamento imediatista é muito comum.
Comprar um carro desconfortável, barulhento, ruim só porque ele é mais barato não é um bom negócio.
E, poxa, se você vai ficar alguns anos rodando todos os dias com ele, por que você vai comprar, por exemplo, um carro amarelo? Brincadeira à parte, não compre um bem que você não consiga vender. Se seu sonho é ter um carro amarelo, vá em frente, mas não compre por preço
Fonte original do texto: Portal G1 – https://g1.globo.com/carros/blog/denis-marum/post/2019/02/14/como-escolher-um-carro-dentro-de-uma-mesma-categoria.ghtml
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