Se você se preocupa com a saúde do seu carro, avise o frentista: depois do clique, não!
Não é raro encontrar frentistas que, após o primeiro clique de travamento da bomba, colocam um pouco mais de combustível para arredondar o valor a ser pago. Isso não causava maiores problemas coisa de vinte anos atrás. Hoje, porém, é diferente.
Os anos 90 trouxeram ao Brasil um dispositivo chamado cânister, localizado entre o tanque de combustível e a admissão do motor, e destinado a captar e reter o vapor do combustível quando o veículo estiver sendo abastecido, para reduzir os gases poluentes que são emitidos pelo veículo. Daí a necessidade de haver um espaço para esse vapor, entre o nível máximo do combustível previsto no tanque e o bocal de abastecimento.
Caso o tanque seja abastecido “até a boca”, desrespeitando o clique da bomba, o excesso de combustível vai parar no cânister – que contém carvão ativado – e, assim, danificar não apenas ele mas também possivelmente contaminar outros componentes mecânicos, além de prejudicar a própria filtragem de vapores feita pelo equipamento.
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