Texto por Revista Auto Esporte – Segundo a Anfavea, a projeção de queda para este ano era de 6,2%, porém, o percentual já está várias vezes maior do que o esperado.
Confira também no blog do Posto de Vistoria: Bafômetros passivos: novos aparelhos detectam embriaguez pela respiração
O cenário brasileiro na exportação de veículos segue preocupante em 2019, principalmente pela crise que afeta a Argentina. Porém, o mês de julho deu uma tímida reagida e teve alta de 4,2% em relação a junho, exportando 42,1 veículos, ante 40,4 do mês passado. Os números são da Anfavea, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.
De janeiro a julho deste ano, com 264,1 mil veículos exportados, a queda foi de 38,4% em relação aos sete primeiros meses do ano passado, que terminou o período com 428,7 mil. O suspiro do mês de julho pode representar uma pequena melhoria nessas estatísticas, já que em janeiro, segundo a entidade, a queda nas exportações prevista para o ano inteiro deveria ser de 6,2%, com 590 mil unidades sendo enviadas para outros países, ou seja, o número está bem mais preocupante do que o esperado.
“A saldo positivo de julho, em relação a junho, foi impulsionado pelas exportações para México e Colômbia, mas ainda é muito pouco, levando em conta que esses dois mercados são muito pequenos, se comparado com a Argentina”, explica Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. Em comparação com julho de 2018, que exportou 49,7 mil veículos, o mês regrediu 15,3%.
Em contrapartida, a produção segue positiva. O mês de julho mostrou crescimento de 14,2% em relação a junho, com produção de 266,4 mil contra 233,2 mil. Levando em consideração os sete meses do ano, o saldo positivo foi de 3,6%, com números de 1,74 milhões e 1,68 milhões, respectivamente, ante janeiro a julho do ano passado.
Segundo a entidade, a produção deve chegar em 3,14 milhões de unidades em 2019, o que representa um aumento de 9% em relação aos 2,89 milhões produzidos no ano passado. Por enquanto, a Anfavea ainda não alterou essa projeção, mas em relação às exportações, podemos cravar que a queda será bem maior que o esperado.
Fonte original do texto: Revista Auto Esporte
Confira também no blog do Posto de Vistoria: Qual a diferença entre a gasolina comum e a de aviação