Texto por Revista 4 Rodas – Combustíveis possuem propriedades físicas e químicas distintas feitas para cada aplicação.
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Basicamente tudo: número de octanas, percentual de chumbo e até volatilidade. A principal diferença está no quanto o combustível aguenta ser comprimido antes de detonar, índice popularmente conhecido como octanagem.
“A gasolina de aviação, que é usada em aeronaves com motores a pistão, é totalmente isenta de etanol anidro e possui maior número de octanas, mas conta com altos índices de enxofre e de chumbo tetraetila”, detalha Gilberto Pose, coordenador de produtos da Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil.
O uso de gasolina de aviação em carros pode provocar danos severos ao motor e ao catalisador. Já o querosene para aeronaves tem um comportamento distinto.
Sua queima não ocorre por detonação e ele deve se manter líquido em diferentes temperaturas e pressões, já que um avião frequenta altitudes elevadas e ambientes abaixo de -50 oC.
Além disso, ele é pouco volátil e tem uma característica lubrificante, como o diesel — que, assim como o etanol, raramente é usado em aviões e helicópteros.
A diferença entre os combustíveis é física e química
Unidade | Gasolina Automotiva | Gasolina de Aviação | Querosene de Aviação | |
Cor | De incolor a amarelada | Azul | Incolor | |
Teor de etanol anidro | (em volume) | De 26% a 28% | Zero | Zero |
Octanagem (mínimo) | Número de octanas | 82,0 | 99,6 | Não se aplica |
Teor de enxofre (máximo) | (mg/kg) | 50 | 500 | 3.000 |
Chumbo tetraetila (máximo) | (g/l) | 0,005 | 0,56 | Não se aplica |
Fonte: Shell
Fonte original do texto: Revista 4 Rodas
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