A bateria é o componente individual mais caro do carro e pode ter até garantia própria. No caso do Toyota Prius, a reposição do acumulador custa R$ 10.500, incluindo a mão de obra. O valor absoluto pode impressionar, mas representa menos de 8,3% do preço do modelo (R$ 126.600).
Vale reforçar que, apesar de o Prius ter garantia de três anos, seu sistema híbrido (que inclui, além da bateria, o controlador do conjunto e o motor elétrico) conta com proteção de fábrica de oito anos, sem limite de quilometragem.
A troca da bateria, que tem tensão de 650 V na última geração do Prius, deve ser feita por oficinas especializadas e requer treinamento específico para lidar com a alta-tensão e evitar choques elétricos.
Isso porque, no Brasil, qualquer trabalhador que precisar lidar com alta tensão precisa seguir uma série de procedimentos e regras, muitas delas atreladas à chamada NR10.
No caso de veículos híbridos e elétricos, isso significa, por exemplo, manter o veículo isolado de qualquer outro funcionário não treinado e o uso de EPI (equipamento de proteção individual) específico para trabalho com alta tensão e até proteção contra fogo.
Nos Estados Unidos, onde o segmento de híbridos começou mais cedo e é amplo, já existe o comércio de baterias e até células (componentes internos da bateria) novas e remanufaturadas.
É possível que isso ocorra no Brasil, mas como a frota desse tipo de veículo por aqui ainda é escarça, o mercado de manutenção dos acumuladores ainda deve demorar alguns anos para amadurecer.
Fonte original do texto: https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/quanto-custa-para-trocar-a-bateria-de-um-veiculo-hibrido/
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