Quase extinto, o marcador pode voltar a ganhar importância entre os carros modernos

O voltímetro é figura fácil em nossas páginas da seção Grandes Brasileiros. Mas só lá.

Em carros modernos, este mostrador praticamente desapareceu. No máximo, aparece em alguma tela dos computadores de bordo.

Mas o que ele faz? Como o nome explica, mede a tensão (voltagem) que chega à bateria do veículo.

No passado, a recarga da bateria do carro era feita por dínamo, que dependia diretamente da rotação do motor para gerar eletricidade. Ou seja: não recarregava a bateria em marcha lenta.

Além disso, continuava alimentando a bateria mesmo quando ela estava com carga completa, diminuindo sua vida útil. Tinha tudo para dar errado. Por isso era importante ficar atento à tensão que chegava nos polos da bateria.

Tela configurável do Nissan GT-R permite a exibição de vários dados, entre eles, o voltímetro (na imagem, não consta entre os mostradores) (Marco de Bari/Quatro Rodas)

A solução começou a aparecer no Brasil na década de 1970. Chama-se alternador, que gera corrente alternada que depois passa por um regulador de voltagem. Este componente permitia a recarga em qualquer rotação e até atingir a carga completa.

Se antes era preciso ficar atento ao voltímetro para não ficar na mão no trânsito, com o alternador e sistemas elétricos mais eficientes o voltímetro virou enfeite.

Em geral, a tensão que chega na bateria varia entre 12,9 e 13,5 volts. Mas pode ser maior em carros com sistema start-stop, com alternador mais eficiente e baterias de recarga mais rápida.

Outra variável é dos carros com gerenciador eletrônico do alternador, que aciona o equipamento apenas quando não é necessária toda a força do motor. Assim é possível reduzir sensivelmente o consumo.

Com o voltímetro é possível saber quando o alternador está em operação. Mas é claro que apenas os gearheads mais exigentes se importarão com isso.

FONTE: https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/qual-a-utilidade-do-voltimetro/

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