Financeiras e administradoras de consórcio não se arriscam a colocar dinheiro em carros sem que eles tenham passado por uma vistoria. Por meio dela, podem-se evitar todos os possíveis riscos legais de um veículo.
A boa notícia é que esse tipo de serviço – chamado de perícia cautelar – está disponível para qualquer pessoa, inclusive as físicas, como você, e não é tão caro: na média, entre 150 e 300 reais. É uma ótima alternativa, portanto, para quem está comprando ou vendendo um carro. A má notícia é que ela não avalia os riscos mecânicos do automóvel.
A vistoria geralmente consiste de duas partes. A primeira é a checagem em bases de dados públicas e privadas. São mais de 40 informações, como identificação exata do veículo, procedência, numeração de motor e chassi, se o carro já sofreu algum sinistro, se está com alguma restrição judicial, histórico de leilão e até se já fez algum recall ou ainda está pendente.
Nessa checagem, são identificados inclusive os carros “salvados” – veículos que sofreram perda total e que, depois de leiloados, são reformados e colocados novamente no mercado, muitas vezes sem a menor condição de segurança para isso.
A segunda fase de uma vistoria pericial é a verificação de gravações de motor e chassi, teste de pintura, lacração e autenticidade de placa. São mais de 76 itens que o profissional verifica, como por exemplo se as mangueiras do motor são originais.
Algumas empresas também avaliam a parte estrutural do carro, como emendas ou cortes na carroceria e danos de monta (batidas e reparos). No fim, com o cruzamento dos dados do dossiê, é gerado um certificado em nome do cliente ou do dono do carro.
Fonte:http://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/vistoria-previa-o-raio-x-de-um-carro-usado/
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