Equipamento fica alojado na parte interna das rodas, às vezes como parte do bico de calibragem. Recurso requer atenção ao fazer manutenção e rodízio. Os sensores de pressão e temperatura do sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS, Tire Pressure Monitoring System) funcionam pela transmissão de informações feitas por radiofrequência (315 kHz ou 433 kHz, em geral)

Eles vêm de fábrica montados na roda, dentro do pneu, ou, no caso de produtos do mercado paralelo, instalados no bico do pneu.

No rodízio, normalmente se reprograma o equipamento quando um sensor troca de posição, porém modelos mais sofisticados já conseguem detectar o giro e o lado, atualizando automaticamente o sistema.

A vida útil da bateria desses sensores varia, mas pode chegar a mais de dez anos em modelos de última geração.

O sensor de pressão requer cuidado na troca dos pneus para evitar quebras (Ivan Shupikov/Quatro Rodas)
O sensor de pressão requer cuidado na troca dos pneus para evitar quebras (Ivan Shupikov/Quatro Rodas)

Por conta de seu posicionamento, esse tipo de sensor requer um cuidado especial na hora de trocar o pneu do veículo.

As pesadas ferramentas usadas para esse procedimento podem quebrar o delicado mecanismo do sistema.

Solução barata

Uma outra maneira de monitorar a pressão dos pneus é por meio de um sistema passivo.

Ele não necessita do uso de novos sensores e pode, em teoria, ser adotado na maioria dos modelos modernos que possuem ABS.

Isso é possível porque o ABS (e o controle de estabilidade, quando equipado) exige que cada roda tenha um sensor de rotação, o que permite medir a velocidade individual de cada pneu.

Pneu murcho tem perímetro menor – e gira mais rápido que um igual calibrado corretamente (Flavio Bari/Quatro Rodas)
Pneu murcho tem perímetro menor – e gira mais rápido que um igual calibrado corretamente (Flavio Bari/Quatro Rodas)

Ao saber a velocidade do pneu, é possível monitorar seu perímetro. Quatro pneus de perímetro igual, em linha reta, devem ter a mesma velocidade.

Só que, caso a pressão abaixe, o perímetro de um determinado pneu irá diminuir, o que fará com que a velocidade desse pneu aumente.

Quando isso ocorre, o computador de bordo avisa que aquele pneu está com pressão baixa, por meio de um aviso no painel e um alerta sonoro.

O sistema passivo exige que o condutor aperte um botão no painel (SET) após calibrar os quatro pneus corretamente (Divulgação/Volkswagen)
O sistema passivo exige que o condutor aperte um botão no painel (SET) após calibrar os quatro pneus corretamente (Divulgação/Volkswagen)

Apesar de barato, esse sistema tem duas desvantagens: ele não consegue medir a pressão exata de cada pneu e precisa que, no primeiro uso, o motorista calibre os quatro pneus corretamente.

Só então é feita a programação do sistema, fazendo o ajuste de correção do perímetro por meio de um botão.

Sem medo de erro

Alguns modelos da Nissan (vendidos em outros mercados) contam com uma variação curiosa do sistema de monitoramento de pressão dos pneus.

O dispositivo, chamado de Easy Fill, emite um aviso sonoro de dentro da cabine quando o pneu atingiu a pressão correta durante a calibragem.

Assim, se você colocou a pressão indicada pelo manual do proprietário na bomba de ar e ela parou de encher o pneu antes do carro avisar, é porque ela está descalibrada.

Fonte: https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/como-funciona-o-sensor-de-pressao-dos-pneus/

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