Equipamento deixa o projeto mais caro. Poucos modelos utilizam esse tipo de vidro nas laterais

O vidro laminado é um item obrigatório aos automóveis vendidos no Brasil, mas só no para-brisa. Ele é mais seguro e oferece melhor isolamento acústico que o tradicional temperado.

Uma pedra levantada pelo carro que ia à frente condenou o para-brisa do Jeep Renegade utilizado em nosso teste de Longa Duração. Na autorizada, a peça custou R$ 4.538 (em outubro de 2016) (SIlvio Gioia/Quatro Rodas)

A maior segurança ocorre pelo fato de os estilhaços de vidro permanecerem aglutinados em caso de quebra. Em sua fabricação, duas ou mais lâminas de vidro são unidas por uma ou mais camadas de polivinil butiral (PVB) ou resina.

Há uma terceira vantagem, que é o bloqueio de 99% dos raios UV. Ou seja, veículos que têm vidro laminado inclusive nas janelas laterais, como o finado Fiat Idea, não precisam de películas escuras adicionais.

De acordo com Marcio Azuma, diretor de segurança veicular da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), a adoção dessa tecnologia tem utilidade relativa. Além de aumentar o custo do projeto, não teria muita utilidade em colisões (para conter passageiros), sem contar que atrapalhariam o resgate ou a fuga em um incêndio ou no mergulho em um rio.

E, mesmo no caso de um capotamento, o cinto de segurança seria suficiente para evitar que os ocupantes fossem projetados para fora do veículo.

Por outro lado, vidros laminados dificultam o arrombamento. No Brasil, o primeiro carro equipado com vidros laterais laminados foi o Fiat Idea, em 2005, seguido pelo Punto.

FONTE: https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/correio-tecnico-por-que-carros-so-tem-vidro-laminado-na-dianteira/

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