Texto por AutoEsporteEstudo do Cesvi sobre micromobilidade também aponta que maior parte dos usuários de bikes e patinetes não usam equipamento de proteção.

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ESTUDO MOSTRA O PONTO CEGO DE CARROS PARA BICICLETAS (FOTO: CESVI BRASIL)

O Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil) divulgou um estudo sobre micromobilidade urbana na cidade de São Paulo, e revelou um dado preocupante sobre a relação entre os veículos tradicionais e as bicicletas e patinetes.

De acordo com análise do Cesvi, o ponto cego dos carros pode ocultar por inteiro uma bicicleta ou um patinete. Os hatches compactos, que correspondem à maior parte da frota brasileira, chegam a ter mais de 11 m² de ponto cego — o valor corresponde a cerca de uma vaga de estacionamento de um veículo médio.

O ponto cego é um termo utilizado para descrever uma área sem visibilidade nenhuma, e leva em conta os ângulos da visão do motorista e os espelhos do veículo. Ao traçar os limites angulares de quem dirige e dos retrovisores, é possível calcular o tamanho e onde estão posicionadas estas regiões escuras.

ESTUDO LEVOU EM CONTA VÁRIOS TIPOS DE CARROCERIA (FOTO: CESVI BRASIL)

Outro dado levantado foi de que 80% dos ciclistas e 87% dos que andam de patinete não usam qualquer tipo de equipamento de proteção.

A Pesquisa foi feita nas Avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima, dois polos do uso de bicicletas e patinetes em São Paulo. Ambas possuem ciclofaixas em toda a sua extensão — mas, ainda assim, 9% dos ciclistas e 21% dos condutores de patinetes circulam nas ruas.

Fonte original do texto: AutoEsporte

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