Texto por 4 Rodas Característica desse sistema inibe um tipo de problema comum, mas ainda há outros fatores a serem considerados.

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Motores com injeção direta ou a diesel têm mais problemas de carbonização?

Na verdade, os veículos com injeção direta (incluindo todos os motores a diesel modernos) possuem menos tendência à carbonização das válvulas.

“Nesses sistemas, o combustível é injetado diretamente na câmara de combustão e não passa pelas válvulas de admissão”, explica Fabio Fukuda, consultor técnico de QUATRO RODAS. No entanto, quase nenhum motor a combustão é à prova desse problema.

“A maneira mais eficaz de prevenir a carbonização das válvulas é manter a manutenção em dia, trocar filtros e óleo de motor sempre dentro do prazo e utilizar o mesmo grau de viscosidade e qualidade (API) recomendado pelo fabricante”, destaca Fukuda.

O preço do desleixo

O uso do óleo correto é essencial para a durabilidade de qualquer motor (Reprodução/Quatro Rodas)

A carbonização das válvulas pode ocorrer de duas maneiras. A mais comum é o acúmulo de resíduos provenientes do combustível não queimado.

Esse é o tipo do qual os motores de injeção direta estão quase imunes, pois o líquido vaporizado não passa pela válvula antes de entrar no cilindro.

“Outra situação é quando o óleo escorre pelo retentor da válvula ou se acumula a partir do excesso de vapor na recirculação”, analisa Fukuda.

Essa situação é muito comum quando o proprietário se descuida da manutenção ou opta por um óleo mais barato (e fora da especificação recomendada).

Fonte original do texto: Revista 4 Rodas

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