Texto por 4 Rodas Compostos são específicos para este tipo de freio, que também demanda cuidados especiais.

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Basicamente a mesma das convencionais, mas elas têm diferenças cruciais para o uso intenso.

“As pastilhas feitas para serem usadas com discos de carbono-cerâmica possuem mais partículas para dissipar melhor o calor das frenagens”, detalha Lothar Werninghaus, consultor técnico da Audi.

Essa virtude é essencial quando os freios estão sob uso intenso, situação que pode ocasionar a formação de uma camada de gases quentes entre o disco e a pastilha, provocando o “desaparecimento” (fading, em inglês) da capacidade de frenagem.

O que dura mais nesses freios são os próprios discos, que têm a vida útil de seis a oito vezes maior. Mas eles custam bem mais: o disco dianteiro da RS 6 Avant pode passar dos R$ 23.000.

Ranhuras internas no disco garantem melhor dissipação dos gases quentes gerados nas frenagens (Divulgação/Porsche)
Ranhuras internas no disco garantem melhor dissipação dos gases quentes gerados nas frenagens (Divulgação/Porsche)

Por outro lado, eles exigem cuidados específicos, sobretudo na hora de trocar o pneu. Nos veículos com freio de cerâmica é recomendado usar um pino guia na hora de colocar a roda sobressalente.

Isso impede que o aro atinja o disco, que pode se quebrar facilmente com o impacto. Essa característica é um efeito colateral de sua dureza que lhe dá tamanha durabilidade.

Outro ponto negativo é o maior ruído de frenagem em uso urbano e uma eficiência ligeiramente menor quando os discos estão frios.

Fotos por 4 Rodas

Fonte original do texto: 4 Rodashttps://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/correio-tecnico-qual-a-durabilidade-das-pastilhas-de-discos-de-ceramica/

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