Texto por Revista 4 Rodas Não, e por um motivo muito simples. “A inclinação altera a carga incidente sobre o conjunto. Isso vai mudar a deformação do pneu, o que irá alterar a área de contato com o solo, mas a pressão interna não muda”, fala José Carlos Quadrelli, gerente geral de engenharia de vendas da Bridgestone do Brasil.

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Por outro lado, o que altera (e muito) a pressão dos pneus é a temperatura dos compostos– e, consequentemente, do ar dentro dele. Quanto mais quente, maior a pressão — como ocorre em um balão.

Quando isso acontece, o calibrador do posto ou borracharia pode até murchar o pneu, ao invés de enchê-lo corretamente.

Por isso, recomenda-se que a calibragem seja feita em um local próximo de onde o automóvel ficou estacionado por um período prolongado de tempo.

Cheio de nitro

Uma solução para diminuir a alteração da pressão conforme a temperatura é trocar o ar comprimido por nitrogênio.

Os trens de pouso de aviões são preenchidos com nitrogênio (Airbus/Divulgação)
Os trens de pouso de aviões são preenchidos com nitrogênio (Airbus/Divulgação)

Esse gás tem menor alteração de volume por temperatura, e, de quebra, não possui água, eliminando o acúmulo de umidade dentro do pneu e nas válvulas.

Nos carros, porém, o uso do nitrogênio só vale a pena para modelos que ficam muito tempo parado, como em veículos clássicos.

Onde o uso desse gás é amplo é na aviação. Isso porque os trens de pouso das aeronaves comerciais passam por um enorme delta de temperatura, e é crucial que mantenham o volume adequado durante todo o ciclo de voo.

Fonte original do texto: Revista 4 Rodas

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