Texto por Revista AutoEsporte – Componente é vendido por pelo menos o dobro do pedido por uma bateria do tipo convencional.
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O dono de um carro com sistema start/stop pode levar um susto quando chegar a hora de trocar a bateria do veículo. O componente, que custa cerca de R$ 300 nas versões convencionais, é encontrado por valores entre R$ 700 e R$ 2 mil para carros com a tecnologia que desliga o motor em paradas na cidade.
Esse é um dos exemplos de quanto a manutenção de um automóvel pode ficar mais cara com a evolução da tecnologia — essa palavra vai aparecer muitas outras vezes aqui. Entretanto, os avanços são necessários.
As novas baterias custam caro, mas têm uma função nobre: manter os sistemas eletrônicos do carro em funcionamento enquanto não se emite fumaça. A energia deve ser suficiente para dar quantas partidas forem necessárias no anda e para das cidades. Há mais capacidade de carga e um alternador de alta eficiência.
Quando a carga da bateria está muito baixa, o sistema start-stop deixa de funcionar momentaneamente. Bruno Martinucci, proprietário da oficina Motorfast, diz que os donos de carros ainda não estão preparados para receber a notícia de que um componente evoluiu e, por isso, teve seu preço multiplicado por dez.
Vale reforçar que o start-stop tem um botão dedicado (foto acima) em algum lugar do painel ou do console e não tem nada a ver com o botão de partida. Em alguns carros, o comando vem com a mesma inscrição.
Sistema deixou de ser de série em versões Fiat Argo
Alguns modelos nacionais receberam a tecnologia de maneira embrionária, exemplo do Fiat Uno Evolution, em 2014. O equipamento ajuda a economizar combustível no trânsito urbano, situação na qual as paradas são comuns. O fabricante anunciou economia de até 20% nesse ambiente, mas, no teste da Autoesporte, foram 8%.
A marca italiana, contudo, logo aplicou o start-stop em seu novo compacto Argo e Cronos. Porém, deixou de ser oferecido de série no Argo Drive 1.3 na linha 2019 e vem em um pacote opcional, que inclui ainda controles de estabilidade e de tração e hill holder. Embora possa ser desligado com um clique, alguns motoristas demoram a se acostumar com a intervenção do desliga e liga.
Fonte original do texto: Revista AutoEsporte
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