Texto por 4 Rodas – Na Europa, minivan VW Transporter, a sucessora da nossa velha conhecida Kombi, já está no facelift da sexta geração e é bastante moderna.
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A Volkswagen Kombi viveu seis décadas no Brasil em apenas duas gerações, tendo sua produção encerrada em 2013. Mas na Europa a minivan ainda existe, e chegou nesta semana à reestilização de meia-vida de sua sexta geração.
Chamada no Velho Continente de Transporter 6, ou simplesmente T6 – ou T6.1, se levado em consideração o facelift -, o modelo chega à linha 2020 com visual renovado e bastante tecnologia embarcada.
Ok: quem viveu o início da fabricação da simpática van no Brasil, no início dos anos 50, talvez esperasse por uma sucessora capaz até de voar a essa altura do século XXI.
Ainda assim, o nível de sofisticação é respeitável: por exemplo, há carregador de celular sem fio (opcional) e internet WiFi a bordo.
A Kombi dos anos 2020 permite até realizar operações como travar/destravar as portas, ligar o veículo, acionar faróis, aquecer os bancos, monitorar a pressão dos pneus e conferir a quilometragem do hodômetro em tempo real por um aplicativo no celular.
Ah, e ela é semiautônoma. Possui controle de cruzeiro adaptativo com frenagem automática e até a função “anda-e-para”: em paradas de até 2 segundos num congestionamento, o veículo volta ao movimento sozinho caso o carro à frente ande, sem demandar nenhuma ação por parte do motorista.
Também conta com assistentes de manutenção em faixa, de estacionamento e de estabilidade de trailer, além de alertas de tráfego traseiro ou de vento de través.
Há até elementos bastante conhecidos de alguns carros de passeio da Volkswagen.
Se o volante veio herdado do Golf, o quadro de instrumentos 100% digital (opcional) de 10,25 polegadas é idêntico ao de Polo e Virtus brasileiros. Idem para a central multimídia.
Com chegada ao mercado europeu prevista para este trimestre, a T6.1 virá equipada sempre com motor 2.0 turbodiesel, em quatro calibrações diferentes: 90, 110, 155 ou 199 cv.
As duas primeiras opções serão gerenciadas por câmbio manual de cinco marchas, enquanto a segunda terá à disposição um manual de seis ou o DSG (automatizado de dupla embreagem) de sete marchas.
Esta última caixa será usada como padrão na configuração de 199 cv, e inclui ainda tração integral 4Motion e bloqueio eletrônico de diferencial. A direção tem assistência eletro-hidráulica.
Por fora, a Kombi dos anos 2020 ganhou dianteira com grade mais larga, novo para-choque e novos faróis, em led a depender da versão. Também há seis novas cores externas e sete combinações de pintura “saia e blusa”, para orgulho da velha Kombi T1 corujinha.
Preços das versões mais baratas já estão confirmados: 22.950 euros (90 cv) e 31.000 euros (110 cv), o equivalente a R$ 105.490 e R$ 142.488, respectivamente. As mais caras passarão de R$ 150 mil.
Ah! Mas a Kombi dos anos 2020 não tem motor a ar, como a Kombi original. Nem quebra-vento. Nem freios a tambor. Nem há qualquer previsão de que seja vendida no Brasil.
Fonte original do texto: Revista 4 Rodas
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