Material pode reduzir quase 25 kg do peso total do carro; custo é o ponto negativo.
O primeiro carro a oferecer rodas feitas de fibra de carbono foi o Ford Mustang Shelby GT350R de 2015. Uma das principais vantagens é seu peso.
“Elas são até 40% mais leves, o que impacta positivamente no desempenho de conforto e capacidade de manobra do veículo, bem como na dinâmica geral, uma vez que haverá menos inércia para a suspensão amortecer, graças à menor massa não suspensa”, segundo a comissão técnica veicular da AEA.
No caso do Mustang, são 5,9 kg a menos por roda. Só que a construção quase artesanal dessas rodas exige cuidado redobrado com o meio-fio. Até porque cada aro custa R$ 22.000.
A Ford não é a única a oferecer rodas de fibra de carbono. A Porsche vende o item como opcional para o 911 Turbo Exclusive Series por 15.000 euros.
No processo de tecelagem, os 18 km de fios de fibra de carbono presentes em cada roda são trançados por uma máquina que a Porsche diz ser a maior do tipo no mundo, com nove metros de diâmetro.
Depois de montada, a roda é revestida por uma resina que, quando endurecida, é submetida a altas temperaturas. Em seguida ela é resfriada por um longo tempo até ficar resistente.
A Porsche diz que o conjunto de quatro rodas de carbono fica 8,5 kg mais leve que um jogo equivalente de liga leve, que pesa cerca de 74 kg. Além da redução de peso, o material faz as rodas se tornarem 20% mais resistentes.
Carroceria ultraleve
Quem não se satisfaz com rodas mais leves pode radicalizar e trocar a carroceria do Shelby GT 350 por uma feita de fibra de carbono.
O preço, porém, é pesado: o serviço custa US$ 63.937, o equivalente a R$ 200.000 na conversão direta.
O comediante norte-americano (e grande entusiasta de carros) Jay Leno dirigiu o cupê preparado pela SpeedKore Performance Group e deu suas impressões em vídeo.
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